José Manuel Gomes Gonçalves Capêlo, nasceu a 29 de Janeiro de 1946, em Castelo Branco. Faleceu na vila de Campo Maior , onde fixara residência, em 27 de Fevereiro de 2010.
A profissão de comissário de bordo, na TAP que teve durante anos permitiu-lhe conhecer muitos países.
Poeta, ficcionista, investigador e editor, colaborou em jornais e revistas em Portugal e no estrangeiro. Algumas das suas obras foram traduzidas e publicadas em países como: Brasil, Espanha, França, Inglaterra, República Popular da China e Estados Unidos da América.
Das obras Poesia destacam-se: "Miragem", Montanha, Lisboa, 1978; "Corpo-terra", Trelivro, Lisboa, 1982; "Fala do Homem Sozinho", Danúbio, Lisboa, 1983; "Rostos e Sombras," Sílex, Lisboa, 1986; "O Incontável Horizonte", Património XXI, Lisboa, 1988; "Enche-se de Eco a Cidade" ,Átrio, Lisboa, 1989; "A Voz dos Temporais", Átrio, Lisboa, 1991; "Quanto desta terra é", Átrio, Lisboa, 1992; "Odes Submersas", Átrio, Lisboa, 1995; "A noite das Lendas", Aríon, Lisboa, 2000.
Das obras Poesia destacam-se: "Miragem", Montanha, Lisboa, 1978; "Corpo-terra", Trelivro, Lisboa, 1982; "Fala do Homem Sozinho", Danúbio, Lisboa, 1983; "Rostos e Sombras," Sílex, Lisboa, 1986; "O Incontável Horizonte", Património XXI, Lisboa, 1988; "Enche-se de Eco a Cidade" ,Átrio, Lisboa, 1989; "A Voz dos Temporais", Átrio, Lisboa, 1991; "Quanto desta terra é", Átrio, Lisboa, 1992; "Odes Submersas", Átrio, Lisboa, 1995; "A noite das Lendas", Aríon, Lisboa, 2000.
Dos ensaios históricos sobressaem: "Os Mistérios Templários à Luz da História e da Tradição", Zéfiro, Sintra, 2007; "Portugal templário, relação e sucessão dos seus Mestres [1124-1314]",2ª edição, Zéfiro, Lisboa, 2008.
Foi grande o número de autores portugueses que publicou como editor: António Quadros, Dalila Pereira da Costa, João Rui de Sousa, António Ramos Rosa, António Manuel Couto Viana, António Telmo, António Salvado, Joaquim Pessoa, António Barahona, Albano Martins, Dórdio Guimarães e vários outros.
Felizes vão os dias de sossego
na vida calma de horas certas...
Nada em mim é visão de cego
antes, claridades de portas abertas.
Corriam livres esses dias marcados;
eram plenas, essas horas sagradas
buscavam os dedos os lugares fechados
sentiam as mãos as formas onduladas.
Como eram bons esses dias de ontem
que não esquecem no tempo de hoje.
Revivam-se, porque todos se sentem
porque nada se perde, nada foge.
Adeus meus dias passados
meus bons tempos de fortuna;
escrevo agora meus breves fados
p'ros lançar, depois, na laguna!
In, Miragem, Editora Montanha, 1978
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