quinta-feira, 18 de setembro de 2008

ORANDO

Nada me dói tanto
como a estúpida maldade dos prepotentes.

A inútil e persistente aleivosia
Que se insidia minando-me a paciência.

A malicia estulta dos gananciosos
destilando o visco da sua malquerença.

A ingerência abusiva desses estranhos
que abusam da minha condescendência.

Oh Deuses eternos!
Imponde-me uma justa penitência.
Mas livrai-me do inferno que os estúpidos são na minha existência.

sábado, 6 de setembro de 2008

PELO TEMPO VAMOS

Setembro que começa
Cairam as primeiras chuvas
Sobre a silente madrugada

Estão maduras as uvas
Começa a azáfama nas vinhas
Colhem-se verdes frutos nos olivais

Como é doirada esta luz
Num Outono anunciado
E castanhos os campos já lavrados

O Sol que acorda cada vez mais tarde
Na aceitação do viver a vida
Pelo tempo vamos