A luz de Setembro já não besoura aloura os corpos mergulham no oceano espalhando gotas de metal Vozes chegam no arrastar das ondas o amarelo ensopa-se de azul Mergulhemos sem pressa marcando álacres os passos o mar apaga marca as passadas apaga O sol é pouco morre vermelho sobre os dedos das amendoeiras Sustém a cabeça nas ondas bebe a luz e os corpos António Borges Coelho Linha de Água Ao Rés da Terra Caminho Da Poesia 2002 |
segunda-feira, 8 de outubro de 2012
POEMA 16
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