Mas nem tudo são descantes
Por esses longos caminhos,
Entre favais palpitantes
Há solos bravos, maninhos,
Que expulsam seus habitantes!
É nesta quadra d’amores
Que emigram os jornaleiros,
Ganhões e trabalhadores!
Passam clãs de forasteiros
Nas terras de lavradores.
Tal como existem mercados
Ou feiras, semanalmente,
Para comprarmos os gados,
Assim há praças de gente
Pelos domingos calados!
Cesário Verde
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