Dai-me um dia branco, um mar de beladona Um movimento Inteiro, unido, adormecido Como um só momento. Eu quero caminhar como quem dorme Entre países sem nome que flutuam. Imagens tão mudas Que ao olhá-las me pareça Que fechei os olhos. Um dia em que se possa não saber. Sophia de Mello Breyner Andresen Antologia Círculo de Poesia
quarta-feira, 24 de abril de 2013
Um dia branco
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