Estamos aqui. Interrogamos símbolos persistentes. É a hora do infinito desacerto-acerto. O vulto da nossa singularidade viaja por palavras matéria insensível de um poder esquivo. Confissões discordantes pavimentam a nossa hesitação. Há uma embriaguês de luto em nossos actos-chaves. Aspiramos à alta liberdade um bem sempre suspenso que nos crucifica. Cheios de ávidas esperanças sobrevoamos e depois mergulhamos nessa outra esfera imaginária. Com arriscada atenção aspiramos à ditosa notícia de uma perfeição especialista em fracassos. Estrangeiros sempre agudamente colhemos os frutos discordantes. Ana Hatherly O Pavão Negro Assírio & Alvim 2003 |
domingo, 23 de setembro de 2012
A MATÉRIA DAS PALAVRAS
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