sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Súplica


Agora que o silêncio é um mar sem ondas, 

E que nele posso navegar sem rumo, 

Não respondas 

Às urgentes perguntas 

Que te fiz. 

Deixa-me ser feliz 

Assim, 

Já tão longe de ti como de mim. 



Perde-se a vida a desejá-la tanto. 

Só soubemos sofrer, enquanto 

O nosso amor 

Durou. 

Mas o tempo passou, 

Há calmaria... 

Não perturbes a paz que me foi dada. 

Ouvir de novo a tua voz seria 

Matar a sede com água salgada.

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