“O maior erro que um homem pode cometer é viver com medo de cometer um erro.”
W.S. Hebbard (1863 – 1930)
Por que ao contrário do que alguns parecem pensar, o medo de cometer o erro não leva ao perfeccionismo. O medo do erro tem um efeito paralisante. Muitas vezes torna medíocre a acção e pouco eficaz quem a desenvolve.
O erro é condição de aprendizagem, se considerado como integrando o processo experimental em consiste a nossa vida. Pelo erro posso alcançar a solução que procura, o conhecimento que não tinha, a coragem para prosseguir novas buscas.
O erro só se torna perigoso para a nossa formação e desenvolvimento pessoal, se o não sabemos identificar como tal, se persistimos tomando-o como verdade e coisa certa, colocando-o no lugar que só deve ser ocupado pelo saber comprovado através dos resultados concretos a que formos chegando.
Devemos estar atentos ao erro na condição de que o medo de o cometer não se torne num espartilho que diminui e desvaloriza a eficácia da acção que podemos e devemos desenvolver.
3 comentários:
-Mestre, como faço para me tornar sábio?
-Boas escolhas.
-Mas como fazer boas escolhas?
-Experiência- diz o mestre.
- E como adquirir experiência, Mestre?
- Más escolhas.
Interessante o seu comentário que, sublinhado a função do erro na aprendizagem e na formação, vem reforçar o comentário à frase, esclarecendo-lhe o sentido. A forma de metáfora em pequeno diálogo ainda o torna mais interessante.
Acho que já li aqui no blogue um poste relacionado com história, e, o problema reside nos que não ligam à história, sempre ouvi os "sábios" dizerem que com os erros do meu amigo aprendo eu.
Errar é humano, o que não é humano é não reconhecer o erro e tornar a cometer outros erros sem ouvir a voz da razão.
E não tenho que ser sábio para reconhecer os meus erros ou de outros.
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