sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

REFLEXÃO

Não é certo que a escolha fundamental seja entre o dever e o prazer.
É possivel obter o prazer cumprindo e isso é mais um acto de razão do que um gesto de opção.
A insanidade de perseguir obcessivamente o prazer leva à frustação de nunca o conseguir.
O prazer nunca se alcança porque nunca se satisfaz, apenas se persegue.
Um desejo satisfeito é apenas o ponto de origem de um novo desejo.
Para quê perseguir o que nunca se alcança plenamente?
A única maneira de alcançar a plenitude e o equilibrio do estar e do ser, está na voluntária abstinência de procurar o prazer.
Só o prazer que não se persegue, o que naturalmente cruza o nosso caminho, permite alcançar uma atitude perdurável para definir o nosso modo de viver.

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