segunda-feira, 24 de março de 2008

MOMENTO

Quem, nos meus olhos ardentes,
Na minha testa cansada,
Perpassa os dedos clementes,
Poisa a mão fresca orvalhada...?

Talvez a brisa da tarde,
Que passa e não faz alarde...

Talvez a brisa da tarde!

Sim, só a brisa; e mais nada.

José Régio

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